Investir num produto financeiro implica alguma exposição a certos riscos. Mas sabia que existem riscos desnecessários de que se pode proteger? E que existem também riscos ao não investir? Descubra tudo neste artigo.
O medo é uma das principais barreiras que impedem muitas pessoas de dar os primeiros passos e começar a investir. Tudo devido à ideia de que fazer investimentos “é muito arriscado”. Mas será mesmo assim?
A verdade é que nem todos os investimentos são iguais. Diferentes instrumentos financeiros têm níveis diferentes de risco. Por exemplo: existem instrumentos financeiros de capital garantido (menor risco), em que no final do prazo contratado tem a garantia de recuperar todo o dinheiro que investiu (sem perdas do capital inicial), mas há também instrumentos financeiros em que não existe capital garantido. De forma geral, quanto maior o risco, maior a rentabilidade esperada.
Por isso é tão importante que invista primeiro na sua literacia
financeira – para que conheça, exatamente, as características de
cada instrumento e os riscos específicos associados. É também essencial que
avalie o seu próprio perfil de investidor – entre conservador,
moderado ou agressivo. Desta forma, vai poder criar um portfólio com uma
proporção de ativos adequada à sua própria tolerância aos riscos.
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Que riscos existem nos investimentos?
Como referido, existem diferentes níveis de risco de acordo com o instrumento financeiro em que investir. Deverá analisar os riscos específicos do investimento que pretende fazer para se proteger de exposições que não se adequam ao seu perfil e para evitar surpresas desagradáveis.
Que riscos financeiros existem? Um dos mais conhecidos é o risco de capital, em que poderá perder o dinheiro investido. Caso não queira estar exposto a este risco, mesmo que perante a possibilidade de maior rentabilidade, deverá escolher investimentos de capital garantido.
Mas existem outros riscos financeiros possíveis que deve avaliar quando fizer as suas opções de investimento. Deixamos-lhe três exemplos:
1. Risco de liquidez: que é a possibilidade de não conseguir aceder ao capital investido de imediato. Mais uma vez, a exposição a este risco depende do instrumento financeiro. Há instrumentos de elevada liquidez, que lhe permitem aceder ao dinheiro quando precisa e sem penalizações. Outros ainda permitem o resgate antes do prazo acordado, mas com penalizações. E ainda aqueles que não permitem esse resgate antecipado.
2. Risco de remuneração: trata-se da incerteza em relação à remuneração que terá com o seu investimento. Certos investimentos têm uma remuneração fixa ao longo do prazo acordado, enquanto noutros poderá haver maior incerteza (por exemplo: quando está dependente de um indexante, como a Euribor).
3. Risco de Crédito: Neste caso, trata-se do risco de que a entidade financeira em que investe possa entrar em falência ou insolvência e não reembolsar o capital investido. Saiba, no entanto, que existem diversas proteções para minimizar este risco, em determinadas condições. É o caso do Fundo de Garantia de Depósitos, que protege montantes em depósitos nacionais até o montante máximo de 100 mil euros, no caso de insolvência da instituição. Ou do Sistema de Indemnização aos Investidores, que protege os pequenos investidores perante a falência de bancos ou corretoras e prevê um reembolso máximo até 25 mil euros.
E quais os riscos de não investir?
Conhece o ditado de que “quem não arrisca, não petisca”? O mesmo é também válido nas finanças pessoais. Só ao investir poderá ganhar retorno e multiplicar as suas poupanças.
O que acontece se não investir e optar por deixar o seu dinheiro parado (numa conta à ordem, por exemplo)?
Não só bloqueia a possibilidade de fazer crescer o seu dinheiro com investimentos, como está também a perder dinheiro. Isto porque o dinheiro parado perde valor ao longo do tempo, “corroído” pela inflação. Se as suas poupanças não estão aplicadas num instrumento que permita uma rentabilidade acima da taxa da inflação, a verdade é que estão a perder valor, de dia para dia.
Em resumo, estes são os grandes riscos que corre ao não investir:
- Perder a oportunidade de fazer crescer as suas poupanças;
- Deixar que as suas poupanças percam valor, gradualmente, com a inflação;
- Não preparar o seu futuro financeiro (e o da sua família), estando mais vulnerável a imprevistos.
Como gerir os riscos de investir vs. não investir? A solução está, mais uma vez, no conhecimento e literacia financeira. Quanto mais informado estiver, mais confiança terá para começar a investir sem riscos desnecessários (ou desadequados ao seu perfil de investidor), preparando um melhor futuro financeiro.
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